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Pontos de Interesse

Foz do rio de Afife / Ribeira de Cabanas

Também conhecido por Ribeira de Cabanas, o rio de Afife nasce no planalto da Serra de Santa Luzia, numa área localmente conhecida por chã de Afife, à cota aproximada de 513 metros. Este curso de água de primeira ordem desenvolve-se ao longo de cerca de 7 km até encontrar a sua foz no Atlântico. 

O rio de Afife tem assumido uma importância económica fundamental, especialmente pelo aproveitamento da energia hídrica do seu caudal. Na década de cinquenta do século passado, existiam nesta freguesia, em plena laboração, vinte e oito moinhos de rodízio, três azenhas e cinco engenhos de serração (Faria, H., 2007; Faria, H., 2012). 

O cabedelo do rio de Afife desenvolve-se num estuário muito assoreado. Ocupando a depressão residual de um antigo meandro, surge, no lado oposto, uma zona húmida, de inundação temporária nos períodos de maior caudal e marés vivas, com elevado interesse ecológico (Faria, H., 2010).

Também conhecido por Ribeira de Cabanas, o rio de Afife nasce no planalto da Serra de Santa Luzia, numa área localmente conhecida por chã de Afife, à cota aproximada de 513 metros. Este curso de água de primeira ordem desenvolve-se ao longo de cerca de 7 km até encontrar a foz no Atlântico. A bacia hidrográfica do rio de Afife tem uma área 13,35 Km2. Possui mais de duas dezenas de afluentes, entre os quais se destacam a ribeira de Pedreira, a ribeira de Agrichousa, a ribeira de Fojo, a ribeira de Ereira e Fonte Pedrinha. São diversos os registos de inundações no rio de Afife, causadores de grandes prejuízos, desde a segunda metade do século XIX (Meira, A., 1945; Faria, H., 2007). 

O rio de Afife tem assumido uma importância económica fundamental, com expressão histórica, à escala local, especialmente pelo aproveitamento da energia hídrica do seu caudal. As Memórias Paroquiais de 1758, referem a existência de trinta e três moinhos de cereal em Afife. Na década de cinquenta do século passado, existiam nesta freguesia, em plena laboração, vinte e oito moinhos de rodízio, três azenhas e cinco engenhos de serração (Faria, H., 2007; Faria, H., 2012). 

O cabedelo do rio de Afife desenvolve-se num estuário muito assoreado. Ocupando a depressão residual de um antigo meandro, surge, no lado oposto, uma zona húmida, de inundação temporária nos períodos de maior caudal e marés vivas, com elevado interesse ecológico (Faria, H., 2010).